terça-feira, 22 de junho de 2010

Correio Escola - Escola amplia projeto de leitura da Secretaria

Espaço para biblioteca foi criado e criatividade se torna aliada de professores

Com o objetivo de estimular e despertar no aluno o hábito de leitura, a equipe da E.E. “Júlia Luiz Ruete” no bairro Jardim das Andorinhas, está desenvolvendo desde o início do ano letivo o Projeto Leitura e Pesquisa na Biblioteca.

Apesar de ser um antigo sonho da diretora da escola, Maria Teresa Freire Groff, a falta de um espaço adequado impedia a criação de uma biblioteca mais acolhedora. Porém, esse obstáculo foi vencido após algumas mudanças no espaço físico da escola, realizadas durante as férias de janeiro. O projeto conta com uma parceria de iniciativa da comunidade e investimentos de um grupo particular.

Semanalmente, alunos das 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental visitam a biblioteca, em dias e horários organizados e pré-estabelecidos. A professora Tânia Nascimento Reis, responsável pelo desenvolvimento do projeto, inicia o encontro contando uma história aos alunos, escolhida de acordo com a atividade que está sendo desenvolvida em classe.

Em seguida, todos os alunos têm a oportunidade de levar um livro para casa para ler com seus familiares. “O projeto leitura é a sementinha do saber, quando bem plantada e estimulada, produz ótimos frutos pra vida toda”, relata Rosângela Rocha Amábile, cabelereira, mãe da aluna Sarah, da 3ª série A.

Além de incentivar o aluno à leitura, lendo histórias e emprestando livros, Tânia acompanha-os em pesquisas sobre os conteúdos trabalhados em sala de aula. “Estamos montando pequenos livros com suas estórias preferidas. Até o final do semestre planejo a organização de um sarau, cujas poesias selecionadas apontam o gênero preferido de alguns alunos”, diz .

Para a coordenadora da escola, Jaqueline Salione Silveira, “hoje o Programa Ler e Escrever está investindo muito mais nesta competência. O acervo paradidático enviado às unidades escolares é muito rico e está sendo aplicado em rodas literárias com professores, dando-lhes maior conhecimento do acervo. A diversidade textual que a Secretaria da Educação nos proporciona é ótima e os professores têm-se apropriado dela com muito entusiasmo”, relata, se referindo aos investimentos em livros feitos pela secretaria.

Os alunos que fazem da leitura parte de sua vida possuem um vocabulário mais extenso e têm maior possibilidade de compreender a estrutura textual, gramatical e as normas ortográficas, o que lhes permitirá um repertório mais rico num momento de produção de texto.

Profa. Eloiza Fernanda Fabro Ramalho/ Da E.E. Júlia Luiz Ruete

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Jornal serve de base para produção de história em quadrinhos

A professora Fúlvia Cristina Santana, da Escola Estadual Residencial São José, realiza um projeto de leitura e escrita com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.


No estabelecimento de ensino, a professora faz, constantemente, leituras do Correio Popular aos alunos e, posteriormente, debate com eles assuntos abordados no jornal a fim de ficarem mais informados. Ao final da leitura, eles partem para a escrita. O projeto teve início no começo do mês de abril e prosseguirá até outubro deste ano.

O trabalho consiste em leitura, discussão e escrita de gêneros textuais diversos, como por exemplo, crônica, charge, notícia, resumo, resenha e até história em quadrinhos (HQ).

No momento, o estilo textual trabalhado é a HQ. As notícias apresentadas foram sobre a lei antifumo e a nova campanha para se colocarem imagens de doenças adquiridas pelo tabagismo na parte dianteira do maço de cigarros.

Os estudantes ficam muito interessados em ler os textos, participando da discussão e das atividades de escrita. Além disso, levam exercícios para fazer extraclasse e pedem a opinião dos pais, colocando-os por dentro das notícias. Com isso, eles também pedem opiniões sobre escrita e ilustrações. Assim, há um envolvimento da comunidade com a instituição escolar.

Na sala, os estudantes fazem produção de texto em dupla ou em trio. O grupo cuja HQ está reporoduzia ao lado relatou num texto coletivo que “achamos uma ótima idéia realizar essa tarefa e agradecemos toda a dedicação e paciência que têm por nós”.

Contudo, não só os educandos ficam totalmente informados sobre o que está acontecendo à sua volta, mas também aprendem a escrever diversos tipos textuais e a corrigi-los, o que está dentro do programa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Profa. Fúlvia Cristina Santana/ Da E.E. Residencial São José

Fonte: Correio Popular

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